domingo, 31 de outubro de 2010

EU QUEM ESCREVI

A casinha chorosa

Muito, muito longe daqui, havia uma casinha, mas não era uma casa comum.
Ela vivia triste e chorando, porque em seu telhado chovia todos os dias.
Um dia seu telhado todo encharcado, velhinho, velhinho não aguentou mais e se partiu, quebrou todinho.  
A casinha pobrezinha entristeceu-se ainda mais, chorava de um jeito que dava dó.
Seu morador desconsolado resolveu abandoná-la, pois lá não dava para morar.
As suas janelinhas resolveram emperrar, não abriam, nem fechavam.
Os dias foram se passando e como sempre chovia e chovia.
Até que em um dia, por conta do aguaceiro, umas das paredes da casinha já não se agüentando de pé, plufit.... foi ao chão.
Seu rato, espertalhão morador das paredes, vendo seu lar vir a baixo, destruído, tomou uma decisão, resolveu também ir embora levando toda sua família.
A casinha já não suportava tamanha solidão, até seu rato, por quem tinha pouca estima, pois vivia esburacando suas paredes, acabou por abandoná-la.
E pôs-se a chorar ainda mais, já não se sabia, se toda aquela água era da chuva ou de suas lágrimas.
A choradeira foi tanta que se podia ouvir de longe. Formou até um laguinho ao lado da casinha. Bom mesmo ficou para o seu sapo que tinha verdadeira intenção de viver à beira de uma lagoa.
Ao amanhecer de outro dia chuvoso, a casinha percebeu que o vento havia aparecido sem avisar, soprando, soprando, levando para longe as nuvens.
A casinha mal podia acreditar no que estava acontecendo, admirada parou de chorar.
Os dias foram passando e a pobre da casinha, continuou sozinha e  desconsolada.
Num belo dia de sol a casinha acordou com um tremendo falatório de um montão de pessoas estranhas um tanto quanto esquisitas, uns vestiam paletó, gravatas e seguravam pastas, outros chapéus diferentes, seguravam martelos, pregos e tijolos, eram os arquitetos, construtores e os operários.
De início a casinha ficou toda assustada com toda aquela movimentação, depois gostou, percebeu que eles estavam ali para ajudar.
Primeiro arrumaram suas paredes, o piso e depois o telhado que ficou uma beleza, novinho em folha.
Depois trouxeram móveis novos, pintaram suas paredes, portas e janelas, por ultimo fizeram um lindo jardim.
No dia seguinte, logo que acordou, a casinha teve uma grande surpresa ao abrir suas janelas.
Ela avistou seu antigo morador que estava de volta, e logo a tardinha teve outra surpresa, será que alguém adivinha?
É isso mesmo o seu rato esperto que só, voltou com sua família de mala e cuia.
                                                 VIVIANE CARVALHO DA SILVA
PESSOAL.... ESTE TEXTO EU O APRESENTEI PARA A PLATÉIA QUE PRESENCIOU A APRESENTAÇÃO DE MINHA MONOGRAFIA DO CURSO DE PEDAGOGIA.... EM HOMENAGEM AS MINHAS AMIGAS DE CURSO EM ESPECIAL A LUCIANA, NELIZE E DANIELA... BEIJOS MENINAS.

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