quinta-feira, 11 de novembro de 2010

meu também!!!


                           A arvorezinha e o vento sem dó
 Esquecida em uma beira de asfalto, vivia uma pequena sementinha.
 Um dia veio um forte pé de vento e carregou a sementinha até um lindo jardim.
 No jardim a sementinha se sentiu acolhida, havia descoberto um lar.
 Passados alguns dias a sementinha começou a germinar, parecia estar se espreguiçando e espichando, primeiro nasceu o caule, logo em seguida, vieram os galhos e folhas.
Agora crescida e frondosa a arvorezinha ganho destaque no jardim.
Seguiram se os dias, até que em um dia veio o vento do sul, o mal humorado soprava com muita força.
 A arvorezinha ficou apavorada, pois tinha medo de desgalhar, rendida pela ventania acabou tombando para frente.
Com seiva escorrendo entre as folhas a arvorezinha sentindo zonzeira, pediu ao vento:
_ Oh! Vento, vento, sopre de novo para eu poder voltar ao normal.
O vento nem ao menos respondeu e voltou a soprar com força.
A arvorezinha regida pelo vento, ergueu-se e tombou novamente, agora para o lado direito.
Achando graça, o vento sem coração, voltou a soprar e a arvorezinha, que mais parecia uma marionete, ergueu se e tombou, agora para a esquerda.
Sem a mínima consideração, o vento, resolveu soprar pela ultima vez e a arvorezinha tombou para trás.
Pobre arvorezinha dava para se escutar o estralar de seu tronco, podia parti-se a qualquer momento, por mais que fizesse força, sozinha não conseguiria voltar ao normal.
O vento sem coração já estava se indo embora, quando observou o esforço que a pequena árvore tentava realizar para se por de pé.
E sente sua consciência há muito tempo esquecida ficar pesada e vento com consciência pesada não consegue soprar ou correr mundo a fora.
Querendo redimir-se o vento resolve soprar, desta vez, com moderação e gentileza.
Com seu gesto a arvorezinha conseguiu erguer-se e ajeitar seus galhos e tudo voltou ao normal.  
Na verdade, verdadeira quase tudo voltou ao normal, hoje a arvorezinha e o vento são amigos.
Todos os dias o vento visita a arvorezinha para colocar a conversa em dia.
Sabe como podemos saber se estão conversando?
É só olhar para a arvorezinha, suas folhas balançam bem de vagarinho, como se estivesse recebendo um abraço.
Seu amigo, o vento, sempre quando chega traz novidades, e quando as folhas da arvorezinha se agitam já se sabe a fofoca é da boa.
                                                     viviane carvalho da silva

sábado, 6 de novembro de 2010

BOA LEITURA

ESTE TAMBÉM É E MINHA AUTORIA!!!!!
Uma preguiça que precisava de banho.

Lá no meio da floresta Amazônica, vivia Tome um bicho preguiça.
Ele vivia solitário, isso porque nenhum bicho de sua espécie ou de outra gostava de ficar perto dele, nem tão pouco falar com ele. Logo que o pobre puxava um dedo de prosa a bicharada dava uma desculpa qualquer, uns saiam de fininho outros bem rapidinho.
Tome não conseguia entender o porquê, e assim vivia a falar sozinho:
_ Sou bonitão, lindo de morrer e cheiroso que só.
_ Há..., educado também, sou de nobre linhagem, meu pai foi um Duque.
_ Mamãe vivia dizendo para as comadres que eu tinha um porte atlético, isto sem falar na minha inteligência, simpatia, astucia, destreza, um verdadeiro partidão.
_ Bom já que ninguém quer prosear um pouco, vou colher flores para alegrar minha casa, vai se a bicharada resolve me visitar, não é verdade.
Descendo de uma enorme árvore, Tome se, pois a caminho de seu destino.
Seu caminhar até que era elegante, mas muito vagaroso.
Em seu caminho encontrou uma linda arara azul. E logo tratou de cumprimenta-lá, puxou uma de suas asas, e lhe deu uma bitoca e disse:
_ Lindo dia, não acha senhorita.
De repente a arara sentiu um cheiro insuportável, pobrezinha não agüentou o cheiro, perdeu os sentidos, desmaiou.
Tome parecia nem se abalar com o acontecido, ou melhor, ele ficou foi é todo orgulhoso:
_ Há sou mesmo o máximo, irresistível, elas quando não desmaiam aos meus pés, correm de tanta emoção, são tímidas, morrem de vergonha em poder falar comigo. 
_ Semana passada foi a mesma coisa com a Senhora cutia, espero que o Senhor seu marido não tenha se chateado.
_ Aí, aí... O que posso fazer são tão tímidas, tadinhas né.
Seguindo seu caminho encontro-se com um bando de macacos:
_ Tai bicho difícil de aturar, verdadeiros chatos, só sabem fazer estripulias, brincadeiras de mau gosto, e rir da cara dos outros.
_ É ..., mas como sou muito educado vou cumprimentá-los.
_Bom dia amigos!
Os macacos logo que se deram conta de que se tratava de Tome, começaram a rir e a fazer micagens tampando o nariz e zombando dizendo em coro:
_ Lá vem o fididão 
_ Ele é mesmo um porcão, não toma banho não.
_ Cruz credo que fedo!
_ Sai, sai,sai já logo daqui, vai embora, não queremos conversa com você.                                                                           
Tome indignado com tamanho desaforo saiu resmungando:
_ Como são mal educados esses tipinhos, como ousão a dizer que sou fididão. 
_ Ta certo que não sou fã de banho e que faz algum tempinho, um tempinho de nada, que não tomo banhinho né.
 _ É..., acho que já faz um..., dois..., três, não, não, quatro anos e mais alguns meses.
_ Há..., tudo isto é muito relativo, sem importância, uma mera formalidade, deixa prá lá, vou é seguir meu caminho.                     
_ Não gosto nada destas coisas, água fria credo, aaaí, tremo só de pensar.
_ Sabe não sei como os passarinhos adoram se banhar, fazem a festa numa simples possinha de água.
_ Outro bicho com este gosto estranho são os sapos, eles também são fissurados em água, a obsessão é tanta que constroem suas casas na beira da lagoa.
_ Os jacarés também! Vivem mais dentro da água do que fora, será que é por isso que são mal humorados, não gostam de prosear, logo já vem com aquelas boconas cheias de dentes para o nosso lado.
_ Mas comigo não jacaré, quando chegam pertinho de mim, logo sentem a minha personalidade forte, marcante, e vão saindo de fininho.
_ Outro dia mesmo salvei a Dona coruja de um jacaré. Ele saiu correndo de medo da minha imponente figura.
_ Coitadinha da Dona coruja nem pode me agradecer, desmaiou de tanta emoção em meus braços fortes e musculosos.
_ E os peixes então! São tão viciados em água que vivem dentro dela e sem ela morrem, pois é uma loucura só.
Quando se deu conta, Tome já havia chegado ao seu destino às margens da cachoeira, ali existiam as mais belas flores.
Tome não se cansava de admirá-las, gostava desde as pequeninas as grandalhonas se abobava todo entre os formatos e cores.
Estava tão distraído que não percebeu o perigo que o espreitava. Logo ali, entre os arbustos estava ela, a Dona onça pintada só na espreita, esperando o momento certo para dar o bote.
A Dona onça estava com muita fome e achou que Tome, seria um belo almoço.
_ Ham, achei um pato, não, não... quero dizer um bicho preguiça todo rechonchudo, vai ser um belo almoço nhanhannham...
_ Que beleza, está bem gordinha, do jeito que gosto, que delicia, hummm.
Devagarzinho a onça foi se aproximando, aproximando mais e mais, se ajeitando para dar o bote. Foi quando Tome percebeu um ruído de galhos secos estralando, e logo percebeu que algo estava errado, sentiu cala frios por todo o corpo.
Em instantes pairou um silêncio assustador, nem os grilos e cigarras ousaram cantar.
Em um gesto franzino, Tome olhou para as águas da cachoeira revelando o reflexo da onça com uma expressão aterrorizante.
Desesperado o pobre ficou petrificado sem se quer conseguir respirar.
_ Aí, aí, aiií, era uma vez um bicho preguiça.
_ Que trágico fim para mim.
_ Eu não mereço, vou virar comida de onça, não quero nem olhar.
A Dona onça faminta vinha se aproximando pronta para dar o bote ao menor gesto de Tome, quando começou a sentir um odor desagradável e que aumentava a cada passo que dava a ponto de lê doer às narinas.
Tome não se mexia, mas podia escutar os murmúrios de dona onça.
_ Nossa que fedo é esse.
           _ É um cheiro de pum..., não..., é de cece, será chulé?
_ Não, ruuum... tô achando que é de bicho morto.
_ Não credo, esta piorando é de coisa podre.
_ Não consigo respirar, meu frágil nariz não aguenta, já esta todo ardido.
_Vou acabar perdendo o meu apetite. 
A onça dona de um poderoso olfato percebeu que o mau cheiro estava impregnado no bicho preguiça.
_ É você, preguiça que esta nesta fedentina, deste jeito não dá.
_ Gosto tanto de costelinha de preguiça, que decepção.
_ Eu me recuso a comer bicho estragado, com prazo de validade vencido.
_ Vou embora, deve dar tempo para encontrar outro bicho para me alimentar, um em bom estado para consumo, não perecível.
A Dona onça saiu em disparada embreando se mata adentro.
Tome indignou se com tamanho insulto.
_ Volte já aqui, agora mesmo, sua desaforada.
_ Pensa que é assim, vai chegando à ponta de pata, me assustando com esta sua cara pintada e depois diz injúrias.
_ Impróprio para consumo, vê se pode, volte já aqui sua abusada, vou ensinar a você uma ou duas regras de etiqueta.
Tome ainda vencido pelo sentimento da indignação, estava preste a pegar o caminho de casa, quando foi surpreendido pelo bando de macacos, que desta vez, possuíam um plano arquitetado contra a preguiça.
Eles se dividirão em dois grupos, um o apanharam pelos braços, o outro o pegaram pelas pernas, em seguida começaram a balançar o pobre de um lado a outro, para dar impulso.
Tome pensava que enfim tinha acabado as implicações de ambas as partes, imaginando ser uma brincadeira entre novos amigos.
De repente lá se foi à preguiça, arremessada para o alto em direção a cachoeira.  
Ficou todo molhado, encharcado até a última ponta de pêlo, mas todo limpinho. 
Tome ficou impressionado com o novo visual, gostou tanto que resolveu aderi-lo e tomar banho todos os dias.
_ O seu locutor, pêra ai, menos amigo, ta certo que este visual de pelo brilhoso e sedoso faz sucesso com a preguiçada, mas todos os dias banho não!
           É na verdade quem não gostou desta brincadeira foram os peixes.O Seu dourado, disse que demorou dias para as águas voltarem a ficar apropriada para o nado e consumo.
                                                                               VIVIANE CARVALHO DA SILVA
ESTAS FOTOS FORAM TIRADAS DO PAINEL DAS TEMATICAS UTILIZADAS NO JOGO DO VÍNCULO, REALIZADA NA REUNIÃO DE PAIS E FAMILIARES E DO PAINEL DE RECADOS DOS MESMOS, EXPRESSANDO OS SIGNIFICADOS DE SUAS VIVENCIAS.




REUNIÃO DE PAIS???!!!!

PROJETO-REUNÃO DE PAIS: VEM VER O QUE É QUE TEM DE BOM?
ESTE PROJETO FOI ELABORADO PENSANDO EM TRAZER OS FAMILIARES DE NOSSAS CRIANÇAS QUE ATENDEMOS NO CEIM.... FICOU MUITO BOM, ALÉM DE ESTAR NOS DANDO SITUAÇÕES AS QUAIS NÃO ERAM ESPERADAS. ISTO SE DEVE TAMBÉM A INTEGRAÇÃO E PARCERIA DAS EDUCADORAS POR OBJETIVOS POR UM UNICO OBJETIVO EM COMUM......" O EDUCAR"...... A MINHA EQUIPE COM CARINHO. OBRIGADA... VERINHA, NEUZINHA, CECÍLIA, MARLY, SILVANA, LUCIAUREA, CLARICE, MARIZA E PATRICIA.... E AS NOSSAS MERENDEIRAS EUNICE E LOURDES....BEIJOCASSSS.
Introdução
Hoje muito se fala em educação infantil e as particularidades que a permeiam, uma destas se caracteriza na abertura das portas das instituições educacionais, abertura esta com o objetivo de tecer teias de integração e relacionamentos ligados ao bem estar do aluno e dos envolvidos.
 Uma entre tantas problemáticas de adequação recai sobre as reuniões de pais e responsáveis, onde existe a preocupação enquanto às instituições em torná-las mais participativas e dinâmicas, quebrando o paradigma contextualizado pelo mero processo avaliativo do aluno.
Atentando para este prisma o projeto “Vem ver o que tem de bom no CEIM”, oportunizará ampliar o acolhimento de familiares nas reuniões de pais e responsáveis, sabendo que este processo refletirá na realidade cotidiana de nossos alunos.    

Justificativa
Pensando no acolhimento dos familiares e buscando estendê-lo, o CEIM Santa Terezinha percebeu que poderia também ser revertido às reuniões de pais, uma vez que, estas reuniões possuem um montante considerável de falta de pais e responsáveis. A postura do projeto atuará nesta realidade, pautada pelo vínculo e integração família-aluno-educador-instituiçao educacional, buscando suprir maior adesão dos familiares.

Objetivos
·        Integrar os familiares ao cotidiano do CEIM;
·        Acolher os familiares;
·        Oportunizar aos familiares conhecimento sobre temas pertinentes ao desenvolvimento físico e sócio-afetivo dos alunos;
·        Refinar o vínculo família-criança-educador-profissionais que atuam diariamente CEIM;
·        Oportunizar ao educador demonstrar o trabalho que desenvolve no dia a dia;
·        Planejar palestras com profissionais ligados à saúde, alimentação, educação e demais.

            Etapas previstas
  • Reunião de Equipe visando definir a problemática para a formulação do Projeto – 05/08/2010
  • Elaboração do Projeto – 12/08/2010
  • Reunião de Pais – 14/09/2010

          Avaliação de processo
A avaliação será realizada no decorrer da execução do projeto através da participação e atuação da família diante às dinâmicas propostas; fotos do evento; depoimento da equipe da instituição e familiares e verificação de lista de presença.
     
Estratégias
·         Levantar sugestões dos familiares através de bilhetes temas de interesse a serem abordados nas reuniões.
·        Dividir em dois núcleos de grupos para a reunião de pais, uma data para os familiares do berçário l e berçário ll, outra data para os familiares dos grupos de materna l e maternal ll.
·        Levar para as reuniões temas pertinentes às necessidades dos grupos, previamente planejadas pelos educadores em comum acordo com a direção e coordenação pedagógica.


Recursos necessários:

Recursos materiais
·        Áudio visuais: tv/vídeo, radio/cd
·        Livros, apostilas e textos
·        Máquina fotográfica
·        Bilhetes
·        Lista de presença
·        Cartolina, caneta

Recursos humanos
·        Profissionais de formação em áreas específicas que serão abordadas


domingo, 31 de outubro de 2010

EU QUEM ESCREVI

A casinha chorosa

Muito, muito longe daqui, havia uma casinha, mas não era uma casa comum.
Ela vivia triste e chorando, porque em seu telhado chovia todos os dias.
Um dia seu telhado todo encharcado, velhinho, velhinho não aguentou mais e se partiu, quebrou todinho.  
A casinha pobrezinha entristeceu-se ainda mais, chorava de um jeito que dava dó.
Seu morador desconsolado resolveu abandoná-la, pois lá não dava para morar.
As suas janelinhas resolveram emperrar, não abriam, nem fechavam.
Os dias foram se passando e como sempre chovia e chovia.
Até que em um dia, por conta do aguaceiro, umas das paredes da casinha já não se agüentando de pé, plufit.... foi ao chão.
Seu rato, espertalhão morador das paredes, vendo seu lar vir a baixo, destruído, tomou uma decisão, resolveu também ir embora levando toda sua família.
A casinha já não suportava tamanha solidão, até seu rato, por quem tinha pouca estima, pois vivia esburacando suas paredes, acabou por abandoná-la.
E pôs-se a chorar ainda mais, já não se sabia, se toda aquela água era da chuva ou de suas lágrimas.
A choradeira foi tanta que se podia ouvir de longe. Formou até um laguinho ao lado da casinha. Bom mesmo ficou para o seu sapo que tinha verdadeira intenção de viver à beira de uma lagoa.
Ao amanhecer de outro dia chuvoso, a casinha percebeu que o vento havia aparecido sem avisar, soprando, soprando, levando para longe as nuvens.
A casinha mal podia acreditar no que estava acontecendo, admirada parou de chorar.
Os dias foram passando e a pobre da casinha, continuou sozinha e  desconsolada.
Num belo dia de sol a casinha acordou com um tremendo falatório de um montão de pessoas estranhas um tanto quanto esquisitas, uns vestiam paletó, gravatas e seguravam pastas, outros chapéus diferentes, seguravam martelos, pregos e tijolos, eram os arquitetos, construtores e os operários.
De início a casinha ficou toda assustada com toda aquela movimentação, depois gostou, percebeu que eles estavam ali para ajudar.
Primeiro arrumaram suas paredes, o piso e depois o telhado que ficou uma beleza, novinho em folha.
Depois trouxeram móveis novos, pintaram suas paredes, portas e janelas, por ultimo fizeram um lindo jardim.
No dia seguinte, logo que acordou, a casinha teve uma grande surpresa ao abrir suas janelas.
Ela avistou seu antigo morador que estava de volta, e logo a tardinha teve outra surpresa, será que alguém adivinha?
É isso mesmo o seu rato esperto que só, voltou com sua família de mala e cuia.
                                                 VIVIANE CARVALHO DA SILVA
PESSOAL.... ESTE TEXTO EU O APRESENTEI PARA A PLATÉIA QUE PRESENCIOU A APRESENTAÇÃO DE MINHA MONOGRAFIA DO CURSO DE PEDAGOGIA.... EM HOMENAGEM AS MINHAS AMIGAS DE CURSO EM ESPECIAL A LUCIANA, NELIZE E DANIELA... BEIJOS MENINAS.
Amei participar este ano deste festival, tive a oportunidade de fazer uma oficiana com o SAMI e BILL, ilustradores de livros, deram dicas maravilhosas para contação de historia e leitura, troxeram o molde de um avental lindinho para este fim com também modelos de bichinhos para serem confecciondos. Além de demonstrarem como são os originais de suas ilustrações de os tipos de materiais que usam..... ameiiii PARABÉNS AOS DOIS!!!!!! AH OS MENINOS TAMBÉM POSSUEM UM BLOG DEMONSTRANDO AS SUAS ILUSTRAÇÕES.... PURA CRIATIVIDADE.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

MARAVILHOSO ESTE TEXTO... PORQUE SEMPRE O ROSA?

MIRIAN GOLDENBERG - Princesas cor-de-rosa


A MONOCROMIA impera nas roupas e nos brinquedos das meninas. Basta observar em parques, praias, shoppings, escolas: o cor-de-rosa reina no universo infantil feminino.
O rosa não é só a cor das Barbies, mas também de vestidos, camisetas, biquínis, mochilas, sapatos, pulseiras, bicicletas, cadernos, lençóis, fantasias de princesa etc.
Enquanto as meninas estão de rosa da cabeça aos pés, os meninos vestem azul, verde, amarelo, vermelho, preto, cinza, laranja, branco e, até, algumas vezes, rosa.
Eles não são apenas mais livres no uso de cores, mas correm, brincam, gritam, jogam, se sujam e se machucam muito mais do que elas.
No comércio há uma invasão, nunca vista anteriormente, de produtos cor-de-rosa. Muitas mães afirmam que há uma ditadura do rosa, que as filhas acabam ficando viciadas nessa cor. Não há escolha para as que gostariam de mais diversidade.
No blog PinkStinks, duas mães inglesas declararam guerra ao que chamam de "pinkification" das meninas: a onipresença da cor rosa.
Elas acreditam que o fenômeno vai muito além da cor.
Dizem que a cultura do rosa, imposta às meninas desde o berço, é baseada no culto da beleza, do corpo, da aparência, da magreza, em detrimento da inteligência.
Apesar de parecer inofensivo, dizem, o rosa simboliza a cultura da celebridade, fama, riqueza e da obsessão pela imagem, que aprisiona e limita as aspirações das meninas sobre o que podem ser e realizar quando se tornarem mulheres.
O rosa, para elas, representa um retrocesso, o retorno de um modelo feminino que parecia ter sido abolido nos anos 1970 pelas mulheres que desejavam ser livres, independentes, fortes, poderosas, sexualmente ativas e donas do próprio corpo.
A comparação entre as cores e as brincadeiras de meninos e meninas sugere que faltará a elas, quando adultas, algo fundamental: liberdade.
Liberdade que, na minha pesquisa com cariocas das classes médias, elas afirmam invejar nos homens. Já eles dizem não invejar absolutamente nada nas mulheres.
Se a roupa fala da nossa cultura, o que o rosa diz sobre as futuras mulheres? Estaria falando de uma cultura que associa mulher a delicadeza, doçura, sensibilidade, inocência, fragilidade, fraqueza, passividade, inferioridade, submissão? De mulheres infantis e dependentes, que precisam da proteção de príncipes? Da dominação que transforma garotas superpoderosas em princesas cor-de-rosa?

MIRIAN GOLDENBERG, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é autora de "Por Que Homens e Mulheres Traem?"(Ed. BestBolso)

TEXTO PARA REFLEXÃO

ESTE TEXTO É DE MINHA AUTORIA.

Particularidade de uma educadora

                   Há..., como o ato de educar é divino, um toque suave de Deus na humanidade. Toda vez que me proponho a realizar esta reflexão, não encontro outra  palavra que descreva tal sensação se não a de “encanto”.           
Todo ser humano possui este dom basta olharmos para qualquer família, veremos pais que mesmos atropelados pela dura vida cotidiana, tentam sustentar e educar seus filhos, consequentemente arraigado a este fato, por muitas vezes, na primeira infância, ainda bebês, as crianças tem se lançado à aventura do saber, proporcionada pelas instituições educacionais, sob a responsabilidade das “Educadoras”, de brincar, cuidar e educar.
É com tristeza que vejo esta denominação gerando inúmeras discussões, digamos inúteis, pois sua essência e compromisso vão além.
Não me importa tantas ou quantas mudanças educacionais possam vir a ocorrer em detrimento a pré julgamentos políticos, governamentais, orçamentário ou desigualdade financeira. O que verdadeiramente me importa é a ética que cultuo na minha prática educacional, ao lidar com pequenas vidas que um dia serão enormes com infinitas possibilidades.
E lá estarei e sempre serei educadora, pois assumi um compromisso, não somente dos que se fazem ao realizar um juramento na conclusão de um curso de graduação, mas no que se consagra no intimo do coração, exaltado no sorriso e olhar curioso do descobrir, do saber, de tantas crianças que até mim chegarem.
Este é o legado de meu compromisso, em meio a tantos outros de tantas educadoras, assumido e registrado na minha particularidade de educadora.
E que este legado me guie a enxergar uma futura educação, na qual, professores, monitores e educadoras se movam a um único objetivo em comum, todos pela educação.

PEGADAS NA AREIA
   
  
Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através  do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras  e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços.
 Do livro "Pegadas na areia" - Margareth Fishback Powers - Ed.Fundamento

TEXTO MARAVILHO!!!! SOMOS TÃO PEQUENOS, MAS AO MESMO TEMPO TÃO GRANDES E AMADOS PERANTE AOS OLHOS DO NOSSO SENHOR.

encanto da leitura na educaçao infantil de 0 a 3 anos

A Literatura Infantil é importante
sob vários aspectos. Quanto
ao desenvolvimento cognitivo, ela
proporciona às crianças meios
para desenvolver habilidades que
agem como facilitadores dos processos
de aprendizagem. Estas habilidades
podem ser observadas
no aumento do vocabulário, nas
referências textuais, na interpretação
de textos, na ampliação do
repertório lingüístico, na reflexão,
na criticidade e na criatividade.
Estas habilidades propiciariam,
no momento de novas leituras,
a possibilidade do leitor fazer
inferências e novas leituras,
agindo, assim, como facilitadores
do processo ensino-aprendizagem
não só da Língua Portuguesa,
mas também das outras áreas
do currículo.
ENTÃO EDUCADORES VAMOS ARREGAÇAR AS MANGAS E VAMOS A LEITURA, PLANEJE ESTE MOMENTOS, POIS DARAM BONS FRUTOS.